19/04/2016

Uma ternura que arde

Aos 16 anos emprestaram-me “Desejo ou asa leve” da Isabel de Sá. Algumas aprendizagens: despe o coração, suporta as suas arritmias e divisões, o aperto que vai da saudade ao ciúme. Suporta a solidão, o desamor, suporta a felicidade do encontro que vai ser único.
A partir daí segui-a tentando encontrar em algum sítio as edições esgotadas que queria para mim. Enquanto isso, o uso da memória: “tocas-me de leve e fica a queimadura, és sobretudo uma ternura que arde”.

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