que entregue ao mar morto
afastou das medusas a juventude
da guerra a juventude
da imprudência a juventude
das mãos o verso
que de água em água
procuraram estranhas luzes
da parte cruzada
que abandona os dedos ao cigarro
à minha omoplata
ao sopro, ao frio
e ao voo comercial
guardo com firmeza
o limbo do desmaio
do encontro meio romeno.
Júlio Resende |
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