"E súbito compreendo o primeiro não:
meus frágeis pés tocaram a água fria
e vi, quando descidos dos retratos ovais,
rostos entulhavam a despensa de histórias.
E súbito compreendo o primeiro não:
meus braços cingiram a madrugada
rejeitando nomes, tão pouca terra
para tão grandes desaparecimentos.
E súbito compreendo o primeiro não:
o tempo avança do agora para o anteontem."
Muito importante, o primeiro não e todos os que se seguem. Difícil de dominar, a arte de dizer 'não'. Mas pode ser questão de vida ou morte.
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