15/08/2012

Roberto Juarroz: Poesía Vertical [XII - 15]

Buscar una cosa es siempre encontrar otra.
Así, para hallar algo,
hay que buscar lo que no es.

Buscar al pájaro para encontrar a la rosa,
buscar el amor para hallar el exilio,
buscar la nada para descubrir un hombre,
ir hacia atrás para ir hacia delante.

La clave del camino,
más que en sus bifurcaciones,
su sospechoso comienzo
o su dudoso final,
está en el cáustico humor
de su doble sentido.
Siempre se llega,
pero a otra parte.

Todo pasa.
Pero a la inversa.

Roberto Juarroz, Poesía Vertical

5 comentários:

  1. 'ir hacia atrás para ir hacia delante'

    Começo a perceber onde errei na vida...

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  2. Esta "Poesia Vertical" , que se expressa tão claramente pelo "não linear"...até doi de tanta verdade (não a verdade toda e absoluta). Isso é tanto mas doloroso quanto nos apercebemos do trajeto da Vida. Mas há coisas boas! Por vezes é preciso o "mau" para se descobrir o bom..."o porto aqui tão perto..."! Haja coragem, ser positivo, e uma "ajudinha" do...divino!

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  3. Prece de um Pai

    SENHOR

    Dá-me um filho que seja bastante forte, para saber quanto é fraco, e corajoso, para se enfrentar a si mesmo quando tiver medo; um Homem altivo e inflexível na derrota inevitável, mas humilde e manso na vitória.

    Dá-me um filho cujo esterno não esteja onde deveria estar a espinha dorsal, um Homem cujos desejos não tomem o lugar das ações; um filho que ME conheça e saiba conhecer-se a si mesmo para que encontre a verdadeira sabedoria.

    Guia-o eu TE suplico: não apenas pelo caminho fácil do conforto, mas sob a pressão e o orgulho das dificuldades e dos obstáculos, para que encontre um desafio em todas as dificuldades e em todos os esforços. Que aprenda a manter-se ereto na tempestade e a ter compaixão dos que tombam e dos malogrados.

    Dá-me um filho de coração puro e com ideais e objetivos elevados; um filho que saiba dominar-se, antes de querer dominar os outros; um filho que aprenda a rir, mas que não desaprenda de chorar; um filho que tenha olhos para o futuro, mas que jamais se esqueça do passado.

    E depois de lhe teres concedido todas estas coisas, e de ele as possuir, dá-lhe, eu TE rogo, compreensão bastante para que seja um homem sério sem, contudo, se levar muito a sério. Dá-lhe humildade, SENHOR, para que possa ter sempre em mente a simplicidade da verdadeira grandeza, a tolerância da verdadeira sabedoria, a pequenez da verdadeira força.
    Então eu, seu pai, ousarei murmurar:
    “NÃO VIVI EM VÃO”.

    Carta do General Douglas Mac Arthur (1880-1964), a seu filho Arthur.
    Foi escrita a meio de uma batalha no Pacífico, em plena 2ª Guerra Mundial.

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  4. Un buen ejemplo de...cosas imperfectas!

    Un saludo.

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